quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Bordéus 2004 - apontamentos (I)


FINGIR DE EMIGRANTE...

"Adorei dormir no combóio."

"Não tenho a certeza se dormi..."

"O revisor deu-me duas garrafinhas de vinho do Porto, um saquinho de amendoins e duas amostras de chocolate de leite. Uma para mim, outra para minha mulher.
Viajámos os dois. Na mesma cabina, claro, para ser mais em conta..."

"Face à generalizada ameaça de terrorismo que paira no mundo ocidental, em particular, no TGV e, por certo, nos outros combóios franceses, não é permitido agora (2004) arrumar qualquer volume nas bagageiras que se encontram à entrada das carruagens. Puseram-lhes fitas vermelhas e brancas a sinalizar o local."

"A viagem faz-se no dia em que, à União Europeia, aderem mais 10 países. Passam a ser 25!"

"As ruas em Bordéus parecem-me avenidas."

"O local onde fica o aparhotel, pelo menos, ao fim-de-semana, é frequentado por gente do Norte de África - e tem muita merda de cão nos passeios"

"Papel no formato A4 colado numa porta: "A maré desce e a merda cresce."

"Quase nada custa cêntimos... Mesmo nas zonas menos frequentadas por emigrantes africanos e asiáticos, percebe-se isso..."

"É vulgar as coisas custarem mais 20 ou 50% do que em Portugal."

"É um susto chegar com o nosso nível de vida e "ter que" enfrentar o nível francês..."

"Na gare da estação principal do caminho de ferro de Bordéus, a bandeira, a única bandeira, hasteada por cima da entrada principal é a da União Europeia. Numa das avenidas de acesso à estação, contudo, nem mesmo em edifícios públicos há outra bandeiras que não a francesa."

"A dois passos do Largo Vitória (que é um dos mais movimentados da cidade) há uma loja portuguesa (no Cours de le Marne) que vende jornais e produtos nossos..."

Direi mais...

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