segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Protesto


As televisões anunciam. Os debates sucedem-se. Os interesses chocam-se. Os gelos derretem. Os incêndios arrasam. As vagas são tema: as das chuvas, as do calor, as das pessoas em fuga. As temperaturas baralham as estações do ano e o mundo vegetal, entre a vida e a morte, interroga-se, enquanto, na atmosfera, o CO2 goza de cada vez maior prestígio obituário.

Resultado: com ou sem fronteiras fixadas em tratados internacionais, as chuvas escasseiam quando são precisas, o calor aperta fora de tempo e de lugar, os dilúvios acontecem, a mata arde, os lencóis freáticos esgotam-se e as populações correm para os palmos de terra onde os males possam ser menores e os mares tenham feito menos estragos.

Isto é, ou o mundo toma juízo ou o metro quadrado de terreno atingirá, nalgumas zonas, valores absurdos e/ou é disputado a tiro, justificando a morte prematura da espécie - por egoísmos e estupidez de uns quantos.

Tudo então será ridículo. Até as pirâmides que nos têm recordado as maravilhas que não chegámos a conhecer...

Por favor, deixem-me ser recordado, se o merecer, pelo menos, por tetranetos... E, até lá, façam alguma coisa pelo pessoal...

Almocem, jantem bem, reúnam-se, gozem... Mas, por quem são, não f... isto!...

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