terça-feira, 15 de março de 2011

Massagem à juventude

Já agora, resumo. Mais do que no Acerca de Mim, onde tenho tido mais visitas do que quando, há uns anos, estive um mês no Santa Maria.



Comecei a trabalhar no meio de jornais, depois, durante anos, usei capacete à prova de tijolos e acabei a minha ronda pela lides remuneradas no meio de "trapologistas"...

A certa altura, quando já estava "farto dos outros", telefonei à Segurança Social e disseram-me que se me reformasse em Dezembro ainda abichava o 13º mês previsto na lei...

E foi assim, querida juventude à rasca. Entretanto, suei, claro, que é coisa que vocês querem e não vos deixam.

"Aos pobres de Portugal é costume dizer: tenham paciência. Mas na verdade devemos dizer: não tenham paciência.

Devemos pedir ao povo português que procure o caminho de uma impaciência pacífica, que se exprima e combata sem violência mas com teimosia e firmeza."

Estou de acordo com palavras sábias de Sophia de Mello Breyner Andresen, que acabo de copiar numa exposição patente na Biblioteca Nacional, em Lisboa, onde fui fazer umas horas pagas a 100%...

É claro que, para os menos novos, há, no meio de tudo, um refrescante BI que nos mostra um  perpétuo retrato jovem e, como se isso não bastasse,  acaba, com algum jeito, por nos remeter para uma "coisa" que, se não é, parece vidro, onde a gente, com um simples tocar numas letras, conta histórias como esta, sempre que quer. Independentemente de gostarem, ou não, de nós... E da cor dos nossos cabelos.

É tudo. Tudo sem falar da inveja, que é a parte chata ... Às vezes. Só às vezes.

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