domingo, 8 de novembro de 2009

Eu e os com puta dores


Como é que ( imagine-se!...),não tendo o "Magalhães", aprendi os números até 100?

Foi com o sr. Leitão, na primeira classe, que pegou no rectângulo da minha ardósia (A5?) e, munido de um prego (um p r e g o), gravou, na metade superior desse espaço, uma quadrícula para que eu, "inequivocamente", os copiasse na outra metade da "pedra" (era assim que lhe chamavam). Quer dizer, o sr. Leitão, para os da minha classe (hoje, turma), deve ter gravado,todos os anos ( e já não era novo quando o conheci ), 100 quadrados com tantos algarismos quantos os necessários para chegar ao número 100, vezes os ,talvez, 30 alunos da "pirata assada"(era assim que chamavam aos que entravam para o primeiro ano de escolaridade obrigatória, que é como se diz, agora, na Era Magalhães...).

Computar?

Ardósia e prego, e é se querias, que o sr. Sócrates seria só mais tarde, já comigo candidato a outra "pirata assada"...

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