Este blog, 10 madrugadas depois de ter começado "esta conversa", tem, peço desculpa, um destinatário especial. Vive numa aldeia, nas Traseiras do Litoral, e, um dia destes, furando a cortina de barulhos e odores que se verificavam na rectaguarda da improvisada sala disponibilizada, veio ouvir-me sentado, quiçá, numa das poucas cadeiras do "auditório" onde chegava em verdadeiras boas condições o que era dito.
Conheci-o pessoalmente nessa altura.
Amável, confessou-se, então, meu interessado, mais do que ouvinte, leitor do que tivesse escrito ou viesse a escrever... São para ele, portanto, com o pedido de as dar a ler a quem for, de facto, das leituras, as brevíssimas palavras que aí vão... Poucas porque quem vive no que há quem chame Interior (nem sempre com as melhores intenções...), tem, bastas vezes, mais que fazer do que dar atenção a estes fados...
"...Não me apetece fazer um diário, que o género parece de reputação discutível, apesar de, por exemplo, Vergílio Ferreira ter dedicado 3532 páginas , formato A5 (edições Bertrand), no que "amaldiciou", pelo menos, 165 vezes ("merdilhices", "cartase de velho", "prosa merceeira", "onanismo literário", "escrita deslassada", etc)...
É claro que também que se pensasse que "chegado aos 70 agora a vida era sempre a descer" (V.F.), me deixava escorregar e nem sequer metia bedelho na matéria, mas como (será cãibra?...) me sinto capaz de "soltar rolhas", aí vai
Conheci-o pessoalmente nessa altura.
Amável, confessou-se, então, meu interessado, mais do que ouvinte, leitor do que tivesse escrito ou viesse a escrever... São para ele, portanto, com o pedido de as dar a ler a quem for, de facto, das leituras, as brevíssimas palavras que aí vão... Poucas porque quem vive no que há quem chame Interior (nem sempre com as melhores intenções...), tem, bastas vezes, mais que fazer do que dar atenção a estes fados...
"...Não me apetece fazer um diário, que o género parece de reputação discutível, apesar de, por exemplo, Vergílio Ferreira ter dedicado 3532 páginas , formato A5 (edições Bertrand), no que "amaldiciou", pelo menos, 165 vezes ("merdilhices", "cartase de velho", "prosa merceeira", "onanismo literário", "escrita deslassada", etc)...
É claro que também que se pensasse que "chegado aos 70 agora a vida era sempre a descer" (V.F.), me deixava escorregar e nem sequer metia bedelho na matéria, mas como (será cãibra?...) me sinto capaz de "soltar rolhas", aí vai
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