Chegado onde cheguei, gostava de tentar ser útil falando-vos de...de próteses. Pró te ses. Isso mesmo. Não daquelas de que estão à espera, claro. Mas "esta", sim ESTA, em que estou a escrever e os meus amigos a ler...
O computador e as suas soluções: os Facebook, os blogues, etc, etc. Uma "farmácia" completa.
Ora vejam: com a ajuda do, amigo comum, Carlos Pinto Coelho, acabo de reencontrar a Luísa Barragon. Sabem quem é? Não sabem? Eu explico: é uma antiga colaboradora, mas, acima de tudo, uma querida Amiga minha que, qual prótese (desculpa, Luísa...), me enche a alma de alegria. Um grande beijinho, Luísa.
Lembro o teu pai, colega na reportagem fotográfica, no (nosso) Jornal Novo da minha saudade. Lembro a personificação da alegria no trabalho que tu eras (és! Só podes ser...) O sorriso, a boa disposição. No meio de, às vezes, tantas dificuldades de tudo...
Não me lembro se já lá estavas nos tempos áureos do Portela e das suas loucas montagens gráficas...
Vou contar-te (recordar-te?) uma história desses tempos de penúria e entusiasmo, fazendo dela o centro desta "conversa":
Um dia o Portela veio pedir-me (eram para aí 11 da manhã) que lhe arranjasse uma máquina fotográfica com rolo de revelação imediata, porque, ao meio-dia, falava na televisão, salvo erro, o general Costa Gomes e era preciso conseguir a imagem dele a botar faladura...
E, à falta de melhor solução, sugeriu que eu tentasse resolver o problema numa das lojas do Chiado (o "Jornal Novo"era no Alto de Santa Catarina, onde hoje estão os das Farmácias (os das outras próteses...).
Pedi ao Tuy (paz à sua alma!) que viesse comigo e...e lá fomos...
Em resumo: entrei na Ilford (?), disse que não tinha dinheiro (o Jornal era conhecido...), mas que precisava por uns minutos da máquina assim - assim, com rolo...
Corri: rua de Santa Catarina, Calhariz, Camões, rua Garrett...Ilford!...
Entreolharam-se, na loja, os meus interlocutores e o combinado, na emergência, foi: o Tuy ficaria na loja como penhor, enquanto, rolo pago, eu iria, "num instante", ao jornal tirar o "boneco" ao senhor general...
Assim foi!...
À tarde, o "Jornal Novo" circulou na capital e "arredores" com o Tuy resgatado e a foto onde o Portela a quis.
Missão cumprida, querida Luísa! E quando não foi assim, foi quase... Mas o quase de que se fazem as amizades, as solidariedades, que aqui me apetece festejar, num mundo cada vez mais filho da puta...
O computador e as suas soluções: os Facebook, os blogues, etc, etc. Uma "farmácia" completa.
Ora vejam: com a ajuda do, amigo comum, Carlos Pinto Coelho, acabo de reencontrar a Luísa Barragon. Sabem quem é? Não sabem? Eu explico: é uma antiga colaboradora, mas, acima de tudo, uma querida Amiga minha que, qual prótese (desculpa, Luísa...), me enche a alma de alegria. Um grande beijinho, Luísa.
Lembro o teu pai, colega na reportagem fotográfica, no (nosso) Jornal Novo da minha saudade. Lembro a personificação da alegria no trabalho que tu eras (és! Só podes ser...) O sorriso, a boa disposição. No meio de, às vezes, tantas dificuldades de tudo...
Não me lembro se já lá estavas nos tempos áureos do Portela e das suas loucas montagens gráficas...
Vou contar-te (recordar-te?) uma história desses tempos de penúria e entusiasmo, fazendo dela o centro desta "conversa":
Um dia o Portela veio pedir-me (eram para aí 11 da manhã) que lhe arranjasse uma máquina fotográfica com rolo de revelação imediata, porque, ao meio-dia, falava na televisão, salvo erro, o general Costa Gomes e era preciso conseguir a imagem dele a botar faladura...
E, à falta de melhor solução, sugeriu que eu tentasse resolver o problema numa das lojas do Chiado (o "Jornal Novo"era no Alto de Santa Catarina, onde hoje estão os das Farmácias (os das outras próteses...).
Pedi ao Tuy (paz à sua alma!) que viesse comigo e...e lá fomos...
Em resumo: entrei na Ilford (?), disse que não tinha dinheiro (o Jornal era conhecido...), mas que precisava por uns minutos da máquina assim - assim, com rolo...
Corri: rua de Santa Catarina, Calhariz, Camões, rua Garrett...Ilford!...
Entreolharam-se, na loja, os meus interlocutores e o combinado, na emergência, foi: o Tuy ficaria na loja como penhor, enquanto, rolo pago, eu iria, "num instante", ao jornal tirar o "boneco" ao senhor general...
Assim foi!...
À tarde, o "Jornal Novo" circulou na capital e "arredores" com o Tuy resgatado e a foto onde o Portela a quis.
Missão cumprida, querida Luísa! E quando não foi assim, foi quase... Mas o quase de que se fazem as amizades, as solidariedades, que aqui me apetece festejar, num mundo cada vez mais filho da puta...
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