Globalização, sim, MAS ...ocupe-se o desabitado!...*

* - Seria tarefa ciclópica?
- SERIA!

- Tiraria o sono?
- TIRARIA!

- Seria pretexto para amplas discussões?
- SIM!

- Há espaço para construir como que uma nova Israel, sem dogmas?
- TALVEZ!...

- Sem grosserias políticas ou outras, seria possível dar uma ajuda ao Criador, CRIANDO?
- QUIÇÁ.

- Como resolver o problema dos refugiados sem tecto, carentes também de paz?     Há espaço novos?
- NÃO: há espaços à espera do humano engenho.

Em suma, o problema dos REFUGIADOS está na mão dos não refugiados. Talvez falte cultura cívica, talvez nasça, de imediato, a ambição colonizadora, política, social - desumanizada. Mas o desafio é esse: não dar pão aos refugiados actuais, DAR CHÃO, DAR ESPAÇO E AJUDAR A CONQUISTAR A SUA POSSE, COM SUOR, sem esmola, sem caridadezinha...

Com eventual supervisão inicial, mas continuada, por exemplo, de uma Nações realmente Unidas. "O Sonho comanda a Vida".

Refugiados em terra de emigrantes é que não se vê como - EM PAZ. A não ser nos discursos mais ou menos inflamados dos "donos da verdade", que todos acabam por ser: colonizadores donos de colónias, com discursos pró-integração dos povos em fuga, à procura de um tecto - que não chega para os que, emigrando, agora já "fogem", migram, mirrados ...

Há espaço no mundo para a criação de novos espaços - se os homens quiserem.
- É trabalho para gerações várias?
- É. 
- É ciclópico?
- SIM! Mas é talvez mais humano do que fingir integrações impossíveis - em países, já de si, EMIGRANTES.

- Vamos brincar à CARIDADE? Vamos brincar à SOLIDARIEDADE impossível?

- NÃO, NÃO, NÃO! Vamos resolver - décadas que leve, vidas que consuma para que seja, finalmente, uma aproximação HUMANA aos problemas postos pela GLOBALIZAÇÃO - onde, com VONTADE, trabalho e capital, for VIÁVEL.

O que se sabe é que IMIGRANTE não é o mesmo que REFUGIADO. Salvo para os que, por razões as mais diversas, cultivam a caridadezinha - em regra, com finalidades por dizer. Quiçá, políticas, no pior sentido; quiçá, partidárias, parlamenta-se aqui, sentado num banco de jardim.