sexta-feira, 26 de março de 2010

Construção anti-sismica

O alerta é importante e deve ser transmitido a todos os responsáveis autárquicos em cujos concelhos ou freguesias haja prédios construídos com painéis pré-fabricados. Lembro Santo António dos Cavaleiros, Vialonga, Carcavelos e outros, em que, parte das habitações, com quatro ou onze pisos, creio, foram produzidos em fábrica e depois montados, para ficar, nos locais onde ainda hoje é possível encontrá-los.

Com uma diferença em relação aos demais, construídos pelos métodos tradicionais: é que os pré-fabricados têm em todos nas suas diferentes parcelas uma estrutura armada (com ferro), isto é, uma estrutura...estruturante. Que não pode ser alterada. Para continuar a ser anti-sísmica, como é. Esta é a grande vantagem.

Mas, numa altura em que tanto de fala de sismos, melhor será pensar, e actuar no dia-a-dia,  de forma a não contribuir para o ERRO, fazendo modificações na estrutura, em casa de cada um, que tudo exponham mais facilmente ao risco.

Aos "engenheiros" e "arquitectos" de trazer por casa que possam aparecer, melhor será dizer-lhes para lerem, por exemplo, um documento da Ordem dos Engenheiros intitulado "Colóquio sobre Pré-Fabricação" - volume 1 - Lisboa 1968. E consultarem o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que dirá de sua justiça.

Não deixando isentas de responsabilidades as Câmaras e as Juntas de Freguesia. Para não falar nas administrações dos prédios onde haja quem não saiba que a segurança acrescida em que vive, tem um preço: não mexer na estrutura a título nenhum. Para resistir melhor a sismos, os prédios em causa estão preparados. É preciso que o desconhecimento os não estrague. Depois não se queixem.

Quem souber de casos de desrespeito pelas regras em causa, deve cumprir o dever cívico de avisar os (às vezes, inocentes) transgressores e a autarquia em que viva, e que, às vezes, pode parecer não querer ver... Até que surge o indesejado sismo... e...

Passem a palavra.

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