terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Recuar para pensar - e rever...

para a Júlia Coutinho

Dois meses depois do 25 de Abril de 1974:

 As Mulheres, na opinião de Maria Isabel Barreno, autora, com Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, do livro "Novas Cartas Portuguesas":


"(...) em Portugal as mulheres constituem 53 por cento da população. Como têm sido discriminadas há longos anos por uma sociedade em que os valores preponderantes são os masculinos, as mulheres têm sido encaradas fundamentalmente como mães de família. Mesmo nos casos em que desempenham tarefas profissionais, este aspecto é sempre considerado como secundário, pelo que se vêem obrigadas a acumular as duas funções.


Absorvidas em muitos casos pela acumulação de duas profissões (fora e dentro de casa), as mulheres vêem-se impossibilitadas de participar activamente na vida política e social do País.

(...) A mulher portuguesa é talvez uma das mais oprimidas da Europa, mas é difícil comparar porque os modos de opressão variam de país para país.

(...) O intelectual é aquele que "já deixa a mulher fazer as coisas todas", já deixa a mulher sair sozinha, ir ao cinema com um amigo (quando deixa...) viajar, mas faz isso achando que por ser assim desempoeirado tem um grande mérito. (...) Se a mulher se atreve a não estar de acordo com algumas ideia do marido, este fica irritadíssimo! (...)."













Para pensar e rever a "matéria dada".

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