Fotografia: o "VISTO" e o "NUNCA VISTO"

No Palácio Galveias, Campo Pequeno, Lisboa, Fernando Lemos - "Eu sou fotografia". O VISTO.

Na Culturgest, Campo Pequeno, Lisboa, Hermann Pitz (Alemanha), Michael Snow (Canadá) e Bernard Voïta (Suíça) - "o esboço individual de um contra-mundo, a criação de algo NUNCA VISTO".

A segurança da Culturgest não me permitiu pormenores do NUNCA VISTO

Sugiro o VISTO, mas proponho o "NUNCA VISTO" - em casa de cada um... Isto é, a fragmentação, por exemplo, do que nos rodeia para disso fazer a nova ARTE, a partir do que "sempre foi assim..."


 Daqui salto para outra exposição, agora também patente na Culturgest, que propõe a "reutilização" do que "não presta" para sugerir novas emoções...

Em suma, em casa temos a fotografia da avó, por exemplo, no Penedo da Saudade, que está numa pose mais ou menos "artística", linda mesmo, mas também podemos ter a foto do Penedo pronto a ser trocado pelo que os nosso olhos lhe imaginam... E é um nunca mais acabar de Arte - ou do que se lhe quiser chamar...

Pela minha parte, para já, estou a pensar pedir à minha mulher que não pinte seja o que for e me deixe experimentar encher as paredes de telas em branco para "sentir" e registar as reacções das visitas face ao exposto... Pendurado ou não.

A verdade é que, quem já entrou em nossa casa, sabe que temos, nomeadamente nas paredes, inúmeros motivos a pedir novos olhares... O que, daqui para diante, vai dar-me, dar-nos, uma vida ainda mais preenchida e com reservas para dar e vender...



Neste caso, trata-se de uma pintura famosa, actualmente exposta na Culturgest (Colecção Berardo)